Mão de obra estratégica no esporte: por que é escassa?

Mesmo diante de um imenso potencial, a mão de obra estratégica no esporte brasileiro deixa a desejar. Saiba como isso pode ser uma oportunidade para quem quer atuar no segmento

 Em um país que, nos últimos anos, sediou tanto a Copa do Mundo quanto as Olimpíadas, é triste a constatação de que a mão de obra estratégica no esporte brasileiro pouco evoluiu.

A afirmação veio do co-fundador da Vegas Sports, Marcos Yano, em recente artigo na rede social profissional LinkedIn.

Nele, Yano desenvolve o que chama de uma “fotografia crítica”, após dezoito anos dedicados ao trabalho nesse ramo no país. Segundo o executivo, essa visão mais pessimista do cenário tem forte influência da falta de mão de obra estratégica no esporte.

Apesar de ser um tema que trabalha diretamente com o fascínio e a emoção de quem está direta ou indiretamente envolvido, esse quesito, por si só, não é suficiente para profissionalizar a atuação de bastidores.

“O grande problema é que ter somente excitação, paixão e fascinação não faz da pessoa um profundo entendedor do assunto de maneira estratégica”, pontua.

É preciso ir além da preparação básica

Diante das inúmeras possibilidades ligadas à mão de obra estratégica no esporte brasileiro, o que se constata no mercado é a falta de preparo ou, então, a formação feita de maneira superficial.

“Não são raras as entrevistas que me deparo com candidatos totalmente despreparados para uma simples conversa profissional; muitos não se dão ao trabalho nem de entrar no site da empresa ou do LinkedIn de um dos sócios previamente ao primeiro encontro”, complementa.

De acordo com Yano, é preciso se aprofundar e, para ter esse tipo de formação mais completa, é preciso ir além do simples curso complementar de Marketing Esportivo. É necessário ter atitude para ocupar uma posição e fazer a diferença.

“O mercado esportivo, assim como qualquer outro tipo de mercado, necessita não só de entusiastas da atividade, mas também de ótimos administradores, ótimos economistas, ótimos marqueteiros… profissionais preparados estrategicamente para atuar, além de suas paixões e conhecimentos primários do esporte em si”, complementa.

Conteúdo de qualidade na rede

Se por um lado não foi possível notar evolução na mão de obra estratégica no esporte, por outro, Yano observou um crescimento nas oportunidades de formação e compartilhamento de conhecimento de qualidade.

“Com toda essa história dessa pandemia, um fenômeno incrível que aconteceu é a disseminação exponencial de conteúdos extremamente ricos, fascinantes e variados à disposição de todos, muitas vezes até de graça na internet”, diz.

Com a curadoria do executivo, o Blog da Vega Sports reúne para você alguns desses links. Bom proveito e foco no conteúdo!